A edição de agosto da revista “Alfa” traz uma entrevista com Seu Jorge.
O cantor vive um momento de mudanças. Mudou de casa e de bairro, do
Pacaembu para o Morumbi, em São Paulo, acaba de se separar da mulher e
anunciou que o seu novo álbum, “Músicas Para Churrasco volume 1”,
lançado em julho, marca a despedida do ritmo que o alçou à glória, o
samba rock de “Burguesinha” e “Mina do Condomínio”, hits que o levaram à
lista dos 50 artistas que mais faturaram com direitos autorais no país
em 2009. “Estou cansado de ser o único representante de um gênero que
nem eu consigo definir. Posso fazer mais pela música”, diz.
O novo álbum de Seu Jorge é o disco mais povão da carreira do cantor,
com letras como “A Doida”, primeira música de trabalho do CD que fala de
um homem que banca a conta de uma mulher na noite. A edição revela
ainda que o cantor vai virar erudito. Ele já começou a compor um álbum
de voz e violão com orquestra, em parceria com o maestro Miguel
Atwood-Ferguson, de Los Angeles. “Quero viajar o mundo com o maestro, a
partitura e só. Tocar com todas as filarmônicas, depois vir para o
Brasil. Imagina o prefeito de Nova York me recebendo? É isso que desejo
para a minha vida”, diz.
De família pobre, de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, atualmente
Seu Jorge guarda na garagem de sua casa uma Lamborghini Gallardo, um
Mustang GT e um Porshe Panamera S. Quando questionado se está rico, ele
balança a cabeça negativo e fala que não se dá ao luxo nem de comer
sobremesa. “Comprei os carros porque preciso estar preparado para o caso
de algum diretor me chamar para fazer um filme de ação”, diz.


Nenhum comentário:
Postar um comentário