Evento acontece até o dia 11 de setembro, no Rio de Janeiro.
Amigos do escritor, morto neste ano, relembraram momentos com Scliar.
Luis Fernando Veríssimo (ao centro) se reuniucom outros escritores para homenagear Moacyr
Scliar (Foto: Reprodução/G1)
Os escritores Luiz Schwarcz, Luiz Augusto Fischer, Domício Proença e
Luís Fernando Veríssimo se reuniram, na tarde desta sexta-feira (2), ao
professor da UERJ e mediador Italo Moriconi para prestar uma homenagem
ao também escritor Moacyr Scliar, dentro da programação da 15ª Bienal do
Livro do Rio de Janeiro.
Scliar morreu em fevereiro deste ano,
em Porto Alegre, de falência múltipla de órgãos devido às consequências
de um acidente vascular cerebral (AVC) enquanto se recuperava de uma
cirurgia no intestino. Formado em Medicina pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, ele publicou mais de 70 livros de diversos gêneros
literários.
“A capacidade de trabalho dele era emocionante", disse Luís Fernando
Veríssimo, durante o encontro, que terminou pouco depois das 18h e girou
em torno da relação de Scliar com a medicina, o futebol, a política,
com a cidade de Porto Alegre e com a Academia Brasileira de Letras
(ABL), onde ele ocupava a cadeira de número 31.
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“Na Academia, Moacyr chegava sempre às quintas-feiras e dizia: ‘E aí,
tchê?’”, relembrou o amigo Domício Proença, membro da ABL. O escritor
relembrou da implicância que Scliar tinha com o tradicional fardão da
casa. “Nós tínhamos discussões deliciosas sobra a pertinência do
fardão”, relembrou Proença.
A 15ª Bienal do Livro do Rio vai até o dia 11 de setembro e reunirá, em
11 dias, 23 autores internacionais e 150 escritores brasileiros em uma
programação de debates, encontros e sessões de autógrafos. A abertura
foi nesta quinta-feira (1º) e contou com palestra da presidente Dilma
Rousseff.
Entre as principais atrações desta edição da Bienal, estão a célebre
escritora Anne Rice e a atriz Hilary Duff, que estreia no mercado
editorial com “Elixir”.

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