Quinta-Feira, 16 de Agosto de 2007 - Coletâneas em CD e filmes em DVD lembram o cantor, que alguns acreditam estar vivo na Argentina - Há quem ainda duvide, mas hoje se completam 30 anos da morte do ''''rei do rock'''' Elvis Presley (1935-1977). E daí? A história, todo mundo que se interessa já conhece: a revolução sonora e comportamental, o envolvimento com drogas, a desilusão com a vida, o paladar de gosto duvidoso (bem como os figurinos), a despedida prematura. A voz e as canções continuam fazendo novos fãs e consolando os antigos por todo o mundo. Os negócios vão bem, como sempre. Um seguidor americano do cantor até comprou uma casa de veraneio que Elvis tinha em Palm Springs, Califórnia, e planeja transformá-la em atração turística, para competir com a famosa mansão Graceland, situada em Memphis, Tennessee. A combalida indústria fonográfica nem tem mais o que explorar em mais uma efeméride. Afinal, mesmo que ainda houvesse o que extrair das cinzas do mito, se fosse bom já não estaria mais enterrado. As últimas investidas certeiras foram dois bons remixes de canções obscuras. A Little Less Conversation, turbinada pelo DJ Junkie XL, chegou ao topo das paradas de singles e caiu muito bem nas pistas em 2002. No ano seguinte, Rubberneckin' ''', foi revigorada por Paul Oakenfold e também teve boa repercussão. No mais, são coletâneas e coletâneas, como Elvis The King, que a Sony/BMG lança esta semana no Brasil. Só que a versão nacional, com míseras e óbvias 14 canções que fizeram sucesso por aqui, é bem inferior à que foi lançada no exterior, em CD duplo com 52 faixas. Outro que também chega às lojas brasileiras é o registro de um show de 1972 em Las Vegas. Vários filmes estrelados pelo ídolo roqueiro estão disponíveis em DVD, como a caixa que reúne as aventuras Garotas!, Garotas!, Garotas!, O Seresteiro de Acapulco, Meu Tesouro É Você e No Paraíso do Havaí.Elvis É Assim também volta em ''''edição especial'''' em DVD duplo. Outro box, Coleção Hollywood, reúne outros dois musicais (O Prisioneiro do Rock, Viva um Pouquinho, Ame um Pouquinho) e a cinebiografia Elvis - O Ídolo Imortal (de 1981). Em mais uma biografia, Elvis: Coração Solitário (sem previsão de sair no Brasil), o autor Javier Márquez afirma: ''''O mito de Elvis tinha matado a pessoa antes de seu próprio falecimento. '''' Especulações mirabolantes sobre a permanência do cantor entre os vivos ainda se propagam mundo afora, tanto quanto a infinidade de imitadores patéticos. Recentemente a versão latino-americana da revista Rolling Stone publicou uma reportagem sobre mais uma dessas teorias conspiratórias. Testemunha de atividades ilegais de certas celebridades americanas (incluindo o então presidente Richard Nixon), Elvis teria sido morto ''''oficialmente' ''' para ter a vida salva, e enviado com pseudônimo pelo FBI para Buenos Aires, Argentina, onde vive até hoje aos 72 anos. Ah, fala sério!!!
Os Dez Mais
ELVIS PRESLEY (1956): Fundamental para entender por que é rei. Foi o primeiro disco de rock a entrar no topo das paradas americanas. Deu o primeiro milhão à RCA. Blue Suede Shoes, I Got a Woman, Tutti Frutti, Money Honey, Blue Moon. A DATE WITH ELVIS (1959): Gravado pouco antes de se alistar, tem inspirados momentos da primeira fase de Elvis (para muitos, a inspiração acabou quando ele voltou do Exército). Baby, Let''''s Play House, You''''re So Square, Young and Beautiful e Is it So Strange. ELVIS IS BACK (1960): Elvis mais dedicado ao trabalho de cantor, mais para Frank Sinatra do que para Little Richard. Um trabalho excepcional. Elvis tinha a voz. Reconsider Baby, Fever, Make me Know It. HIS HAND IN MINE (1960): Seu primeiro disco totalmente gospel. Com arranjos simples, poucas invenções, só a voz de Elvis é o que importa. Destaque para Joshua Fit the Battle. FROM ELVIS IN MEMPHIS (1969): Depois de 14 anos sem gravar em Memphis, Elvis mergulha no lamento negro. Flerta com a política em It the Ghetto, solta a voz em Long Black Limousine e Only the Strong Survive. ELVIS IN PERSON (1970): O melhor disco ao vivo de Elvis. Mistura Suspicious Minds com Mystery Train e My Babe com Johnny B. Goode e Hound Dog. PROMISED LAND (1975): O último álbum importante lançado por Elvis em vida. Versões apaixonadas de It''''s Midnight e a bela faixa-título, composta por Chuck Berry. ELVIS COUNTRY (1971): Aqui, ele mergulha no repertório que costumava cantar quando era criança, adolescente. Emociona em Snowbird e Faded Love. THE SUN SESSIONS (1987): Lançado dez anos depois de sua morte, essa coletânea traz o melhor e o mais completo material realizado por Elvis Presley na gravadora Sun. TIGER MAN (1998): Trinta anos depois da lendária apresentação no Comeback TV Special, o show foi lançado em CD. É aquele, com Elvis de couro negro, ao lado de Scotty Moore e DJ Fontana, reencontrando clássicos como Heartbreak Hotel, That''''s All Right, Blue Suede Shoes, Love Me Tender. Valor histórico. ESTADO DE SÃO PAULO.
sábado, 24 de maio de 2008
As cinzas de Elvis, 30 anos depois
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