O ex-Beatle Paul McCartney disse no último fim de semana que, apesar de ter recebido ameaças de extremistas palestinos, não cancelará seu show em Tel Aviv, Israel, marcado para o próximo dia 25. Em entrevista ao jornal israelense Yedioth Ahronoth, McCartney disse: "Eu faço o que eu penso e tenho muitos amigos que apóiam Israel".
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A declaração do músico vem em resposta à entrevista que o militante islâmico Omar Bakri Muhammad deu ao jornal britânico Sunday Express.
Bakri, um sírio que viveu por 20 anos no Reino Unido e que hoje mora no Líbano, disparou: "Se ele dá valor à sua vida, o senhor McCartney não deve ir a Israel. Ele não estará a salvo lá. Agentes dispostos a sacrifícios estarão esperando por ele".
"Ao invés de apoiar o povo sofrido da Palestina, McCartney está celebrando as atrocidades de seus opressores", defende Bakri.
A inédita apresentação do ex-Beatle no país é parte das comemorações de 60 anos do Estado israelense, daí a indignação dos militantes palestinos.
No entanto, Paul McCartney parece inabalável. "Eu fui abordado por diferente grupos e facções políticas que me pediram para não ir a Israel. Eu não aceitei", disse McCartney.
O show em Tel Avi marcará a primeira apresentação do músico em Israel. McCartney já teve a chance de tocar com o Beatles no país em 1965, mas o show foi cancelado porque a classe política israelense da época temia que a presença dos quatro de Liverpool "corrompesse as mentes dos jovens".
Recentemente, Israel apresentou um pedido de desculpa formal a Paul McCartney e Ringo Starr - os únicos Beatles ainda vivos - pelo ocorrido de mais de 40 anos.
Redação Terra
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