Sexta-feira, 5 de Agosto de 2005, 16:07 - Causa da morte da atriz, em 5 de agosto de 1962, volta a ser questionada em documentos publicados no Los Angeles Times - Como o assassinato de John F. Kennedy e a morte de Elvis Presley, a descoberta do corpo nu de Marilyn Monroe, sobre a cama em sua casa californiana, no dia 5 de agosto de 1962, ainda não se tornou um caso encerrado nos Estados Unidos. No dia do 43.° aniversário da morte da atriz, marcado como de costume pela peregrinação dos fãs ao seu túmulo em Los Angeles, as teorias sobre o complô para matá-la são alimentadas pelas gravações que ficaram guardadas durante anos e foram depois destruídas pelo médico Ralph Greenson, seu psiquiatra e confidente, morto em 1979. A única pessoa que teria escutado estas gravações, transcrevendo fielmente a maior parte das falas, é o ex-procurador John Miner que, na época, investigou o caso da morte de Marilyn Monroe. Nos últimos anos, após ter revelado apenas alguns pedaços destas transcrições, Miner, aos 86 anos, decidiu publicá-las no jornal Los Angeles Times (visite o site do jornal americano), que as relançou com ênfase na teoria do ex-investigador: os barbitúricos encontrados no corpo de Marilyn não foram ingeridos voluntariamente. A atriz morreu por uma injeção fatal de tranqüilizantes, ministrada após a perda de sentidos da diva causada por um drinque envenenado. Nos misteriosos registros das conversas entre Marilyn Monroe e o seu psiquiatra, pouco antes da morte da atriz, ela falava livremente sobre sua atração por Clark Gable, sua noite de sexo com Joan Crawford, suas dificuldades para romper com Kennedy, seus projetos para interpretar Shakespeare. Mas não aparecem sinais de qualquer impulso suicida. Greenson teria seguido com Marilyn o método da "livre associação" de pensamentos, deixando-a livre para falar aquilo que quisesse, para tirar conclusões médicas. Segundo Miner, o psiquiatra lhe revelou que nada nas suas conversas podia levar a propósitos suicidas. O ex-procurador nunca colocou as transcrições a disposição dos investigadores, mas agora quer reabrir o caso, exumando o corpo de Marilyn e realizando uma nova autópsia. Nas gravações surge uma Marilyn muito diferente do estereótipo da atriz bela mas "vazia", que discutia Freud, explicava que amava os livros de Joyce e se preparava para interpretar Shakespeare. Surgem também os impulsos sexuais da loira, que revelava ter beijado com paixão Clark Gable no set de filmagem e mostrava grande admiração pelo presidente John F. Kennedy e temor pelo seu irmão, Bob. Marilyn era também obsessiva pela sua doméstica, Eunice Murray, que descobriu o seu cadáver, porque temia que quisesse publicar um livro de revelações sobre a sua vida privada. ESTADO DE SÃO PAULO.
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