Segundo o jornal oficial do Papa, a declaração de "mau gosto" não terá passado da fama a subir à cabeça.
O calendário marcava o ano de 1966 quando o falecido cantor John Lennon disse a um jornal londrino que os Beatles "eram maiores e mais populares do que Jesus Cristo".
Na altura a comunidade religiosa detestou semelhante afirmação mas, 42 anos volvidos, o Vaticano perdoou publicamente a afirmação num elogio ao 40º aniversário do White Album da banda de Liverpool.
Num artigo publicado este fim-de-semana, o jornal L'Osservatore Romano, o diário oficial do Vaticano, a igreja afirmava:
"O comentário de Lennon que levantou uma enorme indignação, principalmente nos EUA, soou durante muito tempo como uma 'gabarolice' de um jovem operário inglês envolvido num inesperado sucesso, depois de ter crescido rodeado da lenda Elvis Presley e do rock n' roll".
Este foi o primeiro comentário oficial à situação que na altura provocou o embargo à música dos fab four em dezenas de rádios norte-americanas e o cancelamento de vários concertos.
Lennon chegou mais tarde a dizer que lamentava a comparação, mas que não deixava por isso de ser verdadeira.
"Lamento se o fiz. Nunca pensei que fosse uma coisa anti-religiosa. Já tentei explicar o que quis dizer mas se querem que eu peça desculpa e isso vos deixa felizes, ok, desculpem", explicou o ex-marido de Yoko Ono numa conferência em Chicago.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Vaticano perdoa John Lennon depois de morto
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