Pavões exóticos, espelhos aqui e ali, fragmentos de sonhos. O melhor do 'estilo' Elvis no interior de Graceland - Terça-feira, 17 de julho de 2007, 00: - Um apartamento simples, projeto de moradia popular do presidente Franklin Roosevelt. Uma casa de quatro quartos em bairro nobre. Uma mansão de 56 mil metros quadrados paga em cash: US$ 102.500. A vida de Elvis Presley deu uma virada radical em apenas três anos. Do anonimato para o sucesso, nada conta melhor a trilha do Rei do que as casas onde ele morou. Graceland, a mais emblemática, sem dúvida, tem cerca de 20 ambientes, incluindo sala de sinuca, quadra de raquetebol, estábulo e tudo que a imaginação de um novo-rico sonhar. Elvis fez da mansão seu refúgio por 20 anos. Cinco anos após sua morte, foi aberta aos fãs. E hoje só perde em visitação para a Casa Branca, em Washington. A mansão esconde-se atrás de grandes árvores e do famoso portão que imita uma partitura. Está em um dos lados da avenida que ficou conhecida como Elvis Presley Boulevard. Você pode não dar nada ao vê-la por fora: foi no interior que Elvis deixou aflorar seu estilo inusitado - cafona para alguns, original para a maioria. Não esqueça de pedir o áudio em português antes de começar o tour, que dura 30 minutos. Entender todos os detalhes é a graça do passeio. Além de clássicos do Rei, como Welcome to My World, o turista vai ouvir a voz da filha dele, Lisa Marie, contando histórias sobre a vida da família na mansão. A visita leva às principais salas da casa e às exposições de discos, roupas e objetos pessoais do cantor. O primeiro andar é o único local proibido. Ali estão os quartos e os escritórios de Elvis, conservados como no dia de sua morte. ''''Ele sempre descia as escadas fazendo ruídos, preparado para ser visto, com muitas jóias e correntes''' ', lembra Lisa, no roteiro. Dois pavões de vidro e um piano de cauda são os primeiros objetos que o turista vê ao entrar. Ficam na sala de estar, onde o cenário ainda inclui cortinas azuis, sofás brancos e espelhos na parede. Retratos de família estão por toda parte. A sala de jantar vem em seguida, com a mesa posta, como Elvis gostava. Está ligada à cozinha, a parte mais movimentada da casa - para Lisa, parecia um saguão de aeroporto -, com lustres em formato de frutas. Uma escadaria rodeada por espelhos leva à sala de televisão - ou melhor, das televisões. Elvis assistia a três canais ao mesmo tempo, como soube que o presidente Lyndon Johnson fazia à época. Decorada em amarelo brilhante e azul-marinho, também tem muitos espelhos, inclusive no teto. Um raio com as inicias TCB corta a parede e traduz o ''''slogan'' '' do astro: Taking Care of Business in a Flash.
TOQUE DE HAVAÍ
O visitante passa pela sala de bilhar, onde Elvis ficava madrugadas com os amigos, antes de chegar à famosa Jungle Room. A decoração lembra uma selva: tapete felpudo verde no chão e móveis de madeira, com estofado de pele de animais. Uma queda-d''''água completa o cenário e dá um toque de Havaí. Em 1976, a Jungle Room virou estúdio e serviu para a gravação do disco Elvis Presley Boulevard. O que vem depois é história. Salas e mais salas mostram como Elvis revolucionou a cultura americana. Roupas, troféus, discos de ouro, cartazes de filmes e até fardas do Exército. Os momentos mais emocionantes ficam para o fim. Foi na quadra de raquetebol que Elvis passou sua última manhã, em 16 de agosto de 1977, e tocou Blue Eyes Crying in The Rain no piano para os amigos. O Rei morreu de complicações cardíacas decorrentes do uso excessivo de remédios. O tour acaba no Jardim de Meditação, espaço com fontes e flores, onde Elvis está enterrado ao lado dos pais, dos avós e do irmão gêmeo, Jessie, que nasceu morto. Elvis tinha de ser único. A visita custa US$ 25; com os museus, sai por US$ 30. ESTADO DE SÃO PAULO.
A cidade de Memphis guarda a memória de Elvis três décadas após sua morte
http://img.estadao. com.br/fotos/ 1A/EC/5B/ G1AEC5BC2588E4AB 49ACF8CA4BE5D30C 9.jpg
TOQUE DE HAVAÍ
O visitante passa pela sala de bilhar, onde Elvis ficava madrugadas com os amigos, antes de chegar à famosa Jungle Room. A decoração lembra uma selva: tapete felpudo verde no chão e móveis de madeira, com estofado de pele de animais. Uma queda-d''''água completa o cenário e dá um toque de Havaí. Em 1976, a Jungle Room virou estúdio e serviu para a gravação do disco Elvis Presley Boulevard. O que vem depois é história. Salas e mais salas mostram como Elvis revolucionou a cultura americana. Roupas, troféus, discos de ouro, cartazes de filmes e até fardas do Exército. Os momentos mais emocionantes ficam para o fim. Foi na quadra de raquetebol que Elvis passou sua última manhã, em 16 de agosto de 1977, e tocou Blue Eyes Crying in The Rain no piano para os amigos. O Rei morreu de complicações cardíacas decorrentes do uso excessivo de remédios. O tour acaba no Jardim de Meditação, espaço com fontes e flores, onde Elvis está enterrado ao lado dos pais, dos avós e do irmão gêmeo, Jessie, que nasceu morto. Elvis tinha de ser único. A visita custa US$ 25; com os museus, sai por US$ 30. ESTADO DE SÃO PAULO.
A cidade de Memphis guarda a memória de Elvis três décadas após sua morte
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