A cólera de Poseidon | ||||||
Os primeiros tsunamis de que se tem notícia foram registrados por escritores gregos como Trucídides e Heráclides do Ponto nos séculos V e IV a.C. | ||||||
por Maria Celeste Consolin Dezotti | ||||||
O país fica em cima de uma área de encontro de placas tectônicas. A maior parte de seu território está situada sobre a Placa do Mar Egeu, mas essa porção de terra é rodeada pelas placas Eurasiana, Africana e Anatólica. Por isso os terremotos já eram um elemento presente no cotidiano dos antigos gregos. Para esse povo, os abalos sísmicos ocorriam quando o deus Poseidon remexia o fundo do mar com seu tridente. Por isso, a população do país não deixava de agradar o deus, sacrificando-lhe touros, dedicando-lhe festas e santuários e cunhando em moedas o seu rosto. De lá para cá a reação a esses fenômenos não mudou tanto assim. Se nos falta o politeísmo para atribuirmos aos deuses certas responsabilidades, sobra-nos imaginação para personificar a natureza como uma mãe severa, pronta a castigar filhos que lhe faltam com o devido respeito. O mais antigo tsunami de que se tem notícia foi registrado pelo historiador grego Tucídides no Livro III de sua História da Guerra do Peloponeso. Segundo ele, no verão de 426 a.C., o exército espartano pôs-se em marcha para invadir Atenas. Ao chegar ao istmo de Corinto, porém, os guerreiros foram surpreendidos por terremotos que os fizeram desistir da campanha. | ||||||
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domingo, 11 de dezembro de 2011
A cólera de Poseidon - História Viva
A cólera de Poseidon - História Viva
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