Quarta-feira, 18 de julho de 2007, 16:27 - Ele nasceu em Tupelo, mas logo adotou a terra do soul, que retribui com semana de homenagens
A emoção de conhecer onde o ídolo foi descoberto e se apresentou pela primeira vez
http://www.estadao. com.br/fotos/ elviscorpo. jpg
SÃO PAULO - Um bilhão de discos vendidos ao redor do mundo. E pensar que Elvis Presley nunca tirou os pés dos Estados Unidos para cantar. Charme, talento e aquele requebrado fizeram a carreira meteórica do astro, de cantor gospel a Rei do Rock'n'roll, com rápida participação no Exército e sucesso absoluto em Hollywood. E criaram um mito que ainda vive, principalmente em Memphis, no Tennessee. Elvis sempre considerou a cidade à beira do Rio Mississippi a sua casa, onde passou os momentos mais felizes da vida. Para retribuir, Memphis dedica, em agosto, uma semana inteira de festas, a Elvis Week, lembrando o aniversário de morte do Rei (30 anos em 2007). Isto é, para quem realmente acredita que ele morreu... Porque, em Memphis, os fãs ou têm certeza de que Elvis está vivo ou acreditam que ele morreu, mas juram de pé junto que seu fantasma existe - e aparece freqüentemente pela cidade. Histórias não faltam. As mais recorrentes contam sobre fotografias em que ele aparece, seja refletido na fonte do Jardim de Meditação, em Graceland, ou no espelho de Lauderdale Courts, o primeiro apartamento onde morou quando se mudou para a cidade, em 1948. Nem todo mundo sabe, mas Elvis nasceu em 1935 em Tupelo, no Mississippi, a apenas 160 quilômetros de Memphis. Foi lá que ganhou o primeiro violão, quando tinha 10 anos. Dizem que ele teria preferido um rifle, mas a mãe, Gladys Presley, como se pudesse prever o futuro, acertou no presente. Além da loja de instrumentos musicais Hardware Store, o turista que visitar Tupelo pode ainda conhecer a casa de dois quartos onde o Rei nasceu e o restaurante Johnnie's Drive Inn, onde ele aprendeu a gostar - e muito - de hambúrguer. Tupelo é apenas uma parte do roteiro para os fãs de Elvis. As casas, os museus, os estúdios e os restaurantes preferidos do cantor estão em Memphis. Elvis chegou à cidade aos 13 anos, ainda menino tímido e pobre. Cantava música gospel nas igrejas e adorava ouvir o blues da Beale Street. Da mistura de ritmos, inventou o rock. De repente, virou sensação internacional. Aos 22 anos, era dono de Graceland.
Orgulho materno
Memphis, claro, não é só Elvis - a cidade também comemora neste ano meio século de soul. Mas por ele ficou conhecida e sente um orgulho quase materno. Até parece que Memphis parou no tempo, talvez em 1977, ano em que o Rei, vá lá, desapareceu. Caminhando pelas ruas, o turista sem querer chega a uma praça com uma estátua de Elvis dançando. Ou, sem saber, passa na frente da escola onde ele estudou. Nas lojas como a Love me Tender, em plena Beale Street, há todos os produtos que um fã pode sonhar. O boneco Elvis é o mais caro, mesmo porque só existem quatro iguais no mundo: custa US$ 10 mil. Roupas inspiradas na moda do Rei também fazem sucesso - de camisas a blazers, o preço pode chegar a US$ 680. Mas bugigangas como chaveiros, baralhos e até bolsas são mais requisitadas. Elvis Presley também é um Rei para o turismo de Memphis. Só a mansão em Graceland recebe cerca de 600 mil pessoas por ano. Se visitar a casa já é uma experiência completa, imagine dormir em um dos 128 quartos temáticos do Heartbreak Hotel. A suíte Graceland, por exemplo, tem o mesmo design extravagante da mansão. A Hollywood, em art déco, celebra o Elvis artista de cinema. E a Burning Love, com decoração em vermelho, lembra a fase romântica. A diária para casal custa a partir de US$ 110.
Elvis Week
http://www.estadao. com.br/images/ especiais/ D5/F9/11/ PD5F91146519A45E 78A136B0E158B77B F.jpg
Das 600 mil pessoas que visitam Graceland por ano, 40 mil vão a Memphis durante a Elvis Week - neste ano, de 11 a 19 de agosto. Na programação, música, dança e eventos sociais e de caridade - Elvis ficou conhecido pela generosidade: pagava dívidas alheias e dava carros de presente. Durante a semana, covers e fãs-clubes invadem Graceland. 'Elvis' de todas as partes do planeta se encontram para provar que a lenda continua viva. 'Você corre o risco até de esbarrar com amigos do Rei. A maioria é acessível', comenta a presidente do fã-clube Elvis in Astrodome, Maria Augusta Mendes, com 11 viagens a Memphis no currículo. A programação completa e os pacotes para o evento estão no site.
Como ir
O trecho SP- Memphis - SP custa a partir de US$ 1.344 na American Airlines (4502-4000) e na United Airlines (0--11-3145- 1344), de US$ 1.450 na Delta Airlines (4003-2121) e de US$ 1.563 na Continental (0--11-2122- 7500). Vôos com conexão
Pacotes
A Sulamerica Turismo (0--11-3583- 0021; ) tem pacote especial para a Elvis Week, de 11 noites, em agosto, por a partir de US$ 2.765 por pessoa em quarto duplo. O valor inclui passeios, passagem aérea e traslados A Royaletur (0--11-3741- 9999) tem pacote de 11 noites, durante a Elvis Week, em agosto, por a partir de US$ 2.910 por pessoa em quarto duplo. O valor inclui passagem aérea, passeios e hospedagem. ESTADO DE SÃO PAULO.
A emoção de conhecer onde o ídolo foi descoberto e se apresentou pela primeira vez
http://www.estadao. com.br/fotos/ elviscorpo. jpg
SÃO PAULO - Um bilhão de discos vendidos ao redor do mundo. E pensar que Elvis Presley nunca tirou os pés dos Estados Unidos para cantar. Charme, talento e aquele requebrado fizeram a carreira meteórica do astro, de cantor gospel a Rei do Rock'n'roll, com rápida participação no Exército e sucesso absoluto em Hollywood. E criaram um mito que ainda vive, principalmente em Memphis, no Tennessee. Elvis sempre considerou a cidade à beira do Rio Mississippi a sua casa, onde passou os momentos mais felizes da vida. Para retribuir, Memphis dedica, em agosto, uma semana inteira de festas, a Elvis Week, lembrando o aniversário de morte do Rei (30 anos em 2007). Isto é, para quem realmente acredita que ele morreu... Porque, em Memphis, os fãs ou têm certeza de que Elvis está vivo ou acreditam que ele morreu, mas juram de pé junto que seu fantasma existe - e aparece freqüentemente pela cidade. Histórias não faltam. As mais recorrentes contam sobre fotografias em que ele aparece, seja refletido na fonte do Jardim de Meditação, em Graceland, ou no espelho de Lauderdale Courts, o primeiro apartamento onde morou quando se mudou para a cidade, em 1948. Nem todo mundo sabe, mas Elvis nasceu em 1935 em Tupelo, no Mississippi, a apenas 160 quilômetros de Memphis. Foi lá que ganhou o primeiro violão, quando tinha 10 anos. Dizem que ele teria preferido um rifle, mas a mãe, Gladys Presley, como se pudesse prever o futuro, acertou no presente. Além da loja de instrumentos musicais Hardware Store, o turista que visitar Tupelo pode ainda conhecer a casa de dois quartos onde o Rei nasceu e o restaurante Johnnie's Drive Inn, onde ele aprendeu a gostar - e muito - de hambúrguer. Tupelo é apenas uma parte do roteiro para os fãs de Elvis. As casas, os museus, os estúdios e os restaurantes preferidos do cantor estão em Memphis. Elvis chegou à cidade aos 13 anos, ainda menino tímido e pobre. Cantava música gospel nas igrejas e adorava ouvir o blues da Beale Street. Da mistura de ritmos, inventou o rock. De repente, virou sensação internacional. Aos 22 anos, era dono de Graceland.
Orgulho materno
Memphis, claro, não é só Elvis - a cidade também comemora neste ano meio século de soul. Mas por ele ficou conhecida e sente um orgulho quase materno. Até parece que Memphis parou no tempo, talvez em 1977, ano em que o Rei, vá lá, desapareceu. Caminhando pelas ruas, o turista sem querer chega a uma praça com uma estátua de Elvis dançando. Ou, sem saber, passa na frente da escola onde ele estudou. Nas lojas como a Love me Tender, em plena Beale Street, há todos os produtos que um fã pode sonhar. O boneco Elvis é o mais caro, mesmo porque só existem quatro iguais no mundo: custa US$ 10 mil. Roupas inspiradas na moda do Rei também fazem sucesso - de camisas a blazers, o preço pode chegar a US$ 680. Mas bugigangas como chaveiros, baralhos e até bolsas são mais requisitadas. Elvis Presley também é um Rei para o turismo de Memphis. Só a mansão em Graceland recebe cerca de 600 mil pessoas por ano. Se visitar a casa já é uma experiência completa, imagine dormir em um dos 128 quartos temáticos do Heartbreak Hotel. A suíte Graceland, por exemplo, tem o mesmo design extravagante da mansão. A Hollywood, em art déco, celebra o Elvis artista de cinema. E a Burning Love, com decoração em vermelho, lembra a fase romântica. A diária para casal custa a partir de US$ 110.
Elvis Week
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Das 600 mil pessoas que visitam Graceland por ano, 40 mil vão a Memphis durante a Elvis Week - neste ano, de 11 a 19 de agosto. Na programação, música, dança e eventos sociais e de caridade - Elvis ficou conhecido pela generosidade: pagava dívidas alheias e dava carros de presente. Durante a semana, covers e fãs-clubes invadem Graceland. 'Elvis' de todas as partes do planeta se encontram para provar que a lenda continua viva. 'Você corre o risco até de esbarrar com amigos do Rei. A maioria é acessível', comenta a presidente do fã-clube Elvis in Astrodome, Maria Augusta Mendes, com 11 viagens a Memphis no currículo. A programação completa e os pacotes para o evento estão no site.
Como ir
O trecho SP- Memphis - SP custa a partir de US$ 1.344 na American Airlines (4502-4000) e na United Airlines (0--11-3145- 1344), de US$ 1.450 na Delta Airlines (4003-2121) e de US$ 1.563 na Continental (0--11-2122- 7500). Vôos com conexão
Pacotes
A Sulamerica Turismo (0--11-3583- 0021; ) tem pacote especial para a Elvis Week, de 11 noites, em agosto, por a partir de US$ 2.765 por pessoa em quarto duplo. O valor inclui passeios, passagem aérea e traslados A Royaletur (0--11-3741- 9999) tem pacote de 11 noites, durante a Elvis Week, em agosto, por a partir de US$ 2.910 por pessoa em quarto duplo. O valor inclui passagem aérea, passeios e hospedagem. ESTADO DE SÃO PAULO.
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