A Delegacia Regional do Trabalho em São Paulo confirmou que John Neschling, regente afastado da Osesp (Sinfônica do Estado), protocolou pedido para verificar se o novo regente titular da orquestra, o francês Yan Pascal Tortelier, tem ou não autorização para trabalhar no Brasil.
A saída de Neschling da Osesp, que estava à frente da orquestra desde 1997, foi tumultuada. Apesar de o salário mensal de R$ 120 mil do maestro sempre ter causado polêmica, não foi essa a principal razão de sua demissão.
Verbas rescisórias
O pedido de Neschling foi protocolado na última quinta-feira (19). Se Tortelier não tiver permissão para trabalhar no país, Neschling pede que "sejam tomadas as medidas cabíveis contra a Fundação Osesp", que mantém a Sinfônica.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a DRT-SP informou que o ex-regente da Osesp receberá resposta à sua solicitação na semana que vem.
Desgaste
O desgaste de Neschling na Osesp começou quando ele entrou em conflito com o governador José Serra. Chamou-o de "menino mimado" e "autoritário" e deu entrevistas criticando o governador e o secretário estadual da Cultura, João Sayad. A gota d'água foram críticas de Neschling à decisão do conselho da fundação de formar um comitê para a escolha de seu sucessor.
Outro lado
A Fundação Osesp informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que obteve junto ao Ministério do Trabalho toda a documentação necessária para que Tortelier trabalhasse regularmente no Brasil. Sobre o pedido apresentado à Justiça do Trabalho com relação a verbas rescisórias, a fundação informou não ter sido notificada.
Fonte: Folha Online - 21/03/2009
A saída de Neschling da Osesp, que estava à frente da orquestra desde 1997, foi tumultuada. Apesar de o salário mensal de R$ 120 mil do maestro sempre ter causado polêmica, não foi essa a principal razão de sua demissão.
Verbas rescisórias
O pedido de Neschling foi protocolado na última quinta-feira (19). Se Tortelier não tiver permissão para trabalhar no país, Neschling pede que "sejam tomadas as medidas cabíveis contra a Fundação Osesp", que mantém a Sinfônica.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a DRT-SP informou que o ex-regente da Osesp receberá resposta à sua solicitação na semana que vem.
Desgaste
O desgaste de Neschling na Osesp começou quando ele entrou em conflito com o governador José Serra. Chamou-o de "menino mimado" e "autoritário" e deu entrevistas criticando o governador e o secretário estadual da Cultura, João Sayad. A gota d'água foram críticas de Neschling à decisão do conselho da fundação de formar um comitê para a escolha de seu sucessor.
Outro lado
A Fundação Osesp informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que obteve junto ao Ministério do Trabalho toda a documentação necessária para que Tortelier trabalhasse regularmente no Brasil. Sobre o pedido apresentado à Justiça do Trabalho com relação a verbas rescisórias, a fundação informou não ter sido notificada.
Fonte: Folha Online - 21/03/2009
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